domingo, 28 de abril de 2013

Adriane Galisteu Conta Histórias que Marcaram Sua Vida e Relembra Ayrton Senna

Adriane visitou à casa de dois quartos, um banheiro, sala e cozinha onde ela nasceu e viveu até os 18 anos, no bairro da Lapa, em São Paulo. E a primeira vez que ela abre o local para uma revista.

*Aos 19 anos ela foi viver com Ayrton Senna.


Rodeada de antigos álbuns de fotografias e deitada na cama onde seus pais costumavam dormir, a apresentadora lembrou dos tempos de infância e reviveu algumas memórias antigas. “Meu berço ficava aqui neste quarto. Meu pai abaixava a grade dele e eu dormia de mãos dadas com a minha mãe”, conta ela, que sempre foi muito apegada a Emma Galisteu, de 70 anos. 




“Esta casa serve para recarregar minhas energias. Por mais que administre bem esse negócio de exposição, dinheiro, às vezes, a gente dá uma viajada, acha que pode tudo, que não vai envelhecer, que nada de mal pode nos acontecer. Então, a minha mãe lembra da casa da Lapa, da história que vivemos aqui. Tenho o maior orgulho disto aqui”, fala ela, sobre o imóvel construído na década de 30 e que hoje é usado para guardar algumas recordações de família como fotos, móveis, revistas e também presentes de fãs. “Vou ser daquelas ‘veias’ que não vendem a casa de jeito nenhum”, brinca.
"Meus fãs pagariam milhões para entrar aqui. Este quarto, que eu costumava dividir com meu irmão, virou o local onde guardo os presentes que ganho dos fãs e as pastas com os recortes de revistas e jornais em que já sai.” 
Veja (Foto: Revista QUEM)


“Esse é o livro Caminho das Borboletas (escrito por Adriane em 1994, sobre o namoro dela com Senna), traduzido para o húngaro.

“Ayrton era um homem de hábitos extremamente simples, por isso demos certo juntos. Também era muito tímido, mas ao mesmo tempo romântico, amigo, divertido. Ele foi um grande homem na minha vida, um grande namorado.” Adriane Galisteu


BRINCADEIRAS DO IRMÃO
”O Beto era muito protetor, mas também enchia meu saco. Como ele era seis anos mais velho que eu, gostava de correr atrás de mim, de botar o pé para eu cair. Lembro que ele brincava de tiro ao alvo comigo, jogando os sapatos dele em mim, quando eu passava pelo corredor de casa.”

CARREIRA DE MODELO
”Tinha uns 15 anos quando fiz esse editorial para um jornal. Trabalhei muito como modelo, mas não perdi minha adolescência. Hoje, ainda tenho esse lado infantil, brinco com o Vittorio no chão, gosto da Disney, de montanha-russa...”

ÁRVORE DA FAMÍLIA
”Plantei essa árvore com meu pai aos 6 anos. Ele colocou a muda, que era bem pequena, e o ajudei a tapar o buraco jogando terra por cima. Depois, molhamos a plantinha.”

INFÂNCIA
“Fui uma criança obediente, mas teimosa. Tinha muita personalidade, até na hora de me vestir. Usava conjuntinho Adidas com sapato de plástico e meia. 

GRUPO MEIA SOQUETE
“O que mais me lembro era das viagens com as meninas. Mas não sou saudosista, nem lembro o que tem nos discos (em 1987, ela fez parte do grupo musical Meia Soquete e chegou a lançar dois LPs) . Lembro que fiz campanha para o Jânio Quadros. Imagina, com 15 anos nem sabia direito quem era ele. Também cantei muito no Chacrinha, na Xuxa. Claro que não cantava bem (risos). Nem no chuveiro eu canto, sou péssima. Mas gostava do ambiente da televisão e já sabia que queria ser apresentadora.”


CAMPANHA DE LINGERIE
“Esta foi a primeira campanha de lingerie que fiz, aos 14 anos, para a Calvin Klein. Nunca tive vergonha (de mostrar o corpo). Sempre fui exibida, acho que puxei meu pai (risos), minha mãe é muito tímida.”

PRESENTE DE PAI
“Aos 5 anos, ganhei de Natal um piano e meu irmão, uma corneta. Depois de três semanas, minha mãe sumiu com os instrumentos. Imagina o barulho que a gente não fazia? Nessa época, eu ainda acreditava em Papai Noel.”




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