quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Aos 10 Anos de Idade, Ayrton Senna Escreveu Uma Redação Surpreendente

Ayrton Senna nos tempos da escola


NA REDAÇÃO, O DESTINO TRAÇADO

Na primeira entrevista no departamento de Orientação Educacional do Colégio Rio Branco, em 1970, "Beco" escreveu uma pequena redação onde já se definia como futuro piloto de Fórmula 1. Isso aconteceu antes mesmo do primeiro título na categoria, conquistado por Emerson Fittipaldi, em 1972. A orientadora analisou a demostração de impulso automobilístico de Ayrton Senna da Silva como "uma fantasia de criança".

FONTE


Jornal o Globo, 21 de Outubro de 1991, Matutina, Esportes, página 9

O GLOBO Entrevista Fittipaldi e Senna, o diálogo antes do duelo 19 12 1983





















quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Acuidade visual era uma das características de Senna


Acuidade visual era uma das características de Senna. Sid Watkins, médico da F1 e grande amigo do tricampeão, percebeu isso durante um passeio com ele.

Os dois procuravam alguma referência para chegar ao Museu Jim Clark, na Escócia, quando Senna avistou uma placa que estava num ponto escondido.

“Eu não via nem o poste onde estava a placa, quanto mais a placa em si, pois estava a uns 100 metros de distância”, disse o Dr. Watkins.

FONTE

Fanpage Ayrton Senna Oficial

'A Era dos Campeões': filme conta a saga de Senna, Piquet e Fittipaldi

Piquet, Senna e Fittipaldi

Quarta-feira, 30 de Outubro de 2013 - 08h25

Diretor Cesario Mello Franco afirma que objetivo do documentário é revelar como o Brasil dominou a F-1 sem contar com automobilismo profissional

A saga dos três grandes pilotos brasileiros na Fórmula 1 é o tema do filme "Era dos Campeões", de Cesar Mello Franco e Marcos Bernstein. Com depoimentos e histórias das carreiras de Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna, o documentário mostra como o Brasil dominou o esporte entre as décadas de 70 e 90, até 1991, ano do último título de Senna, que morreria três anos depois.
- O Brasil tinha um domínio parecido com o dos alemães hoje. Eu ficava intrigado sobre como o país, sem um automobilismo profissional, conseguiu fazer isso. A busca do filme é essa, tentar entender como isso aconteceu - afirmou Mello Franco.
Com depoimentos dos três campeões, sendo que apenas Piquet e Emerson foram entrevistados pessoalmente pelos diretores, a "Era dos Campeões" revela histórias intimistas dos pilotos, como a vez em que Emerson bateu o primeiro Porsche do irmão mais velho, Wilson. O bicampeão se emociona, no entanto, ao lembrar o dia em que tentou evitar, em vão, a morte do suíço Jo Siffert, após acidente no circuito de Brands Hatch, e conta com orgulho sobre como apresentou o então jovem Senna para a Ferrari e McLaren.
- Fittipaldi, quando o conheci, me impressionou a inteligência visual dele. Ele conta algo e faz você ver aquilo. Ele aceitou que a imagem dele chorando entrasse no filme - disse.
Mello Franco afirma que Piquet era mais lógico como piloto e um grande mecânico, interferindo na composição dos carros. O tricampeão contribui com sua personalidade irreverente ao relembrar grandes rivalidades contra Alain Prost e Nigel Mansell.
- O Piquet pegou a transformação da F-1 de algo mais amador para profissional - disse.
O diretor recorda Senna como o brasileiro que levou a preparação física para dentro dos carros de F-1.
- O Senna é o terceiro tipo de piloto. Não o conheci, mas tinha uma concentração muito grande, totalmente voltado para si.
O documentário foi exibido no Festival de Cinema do Rio, possui veiculação no Canal Brasil e pode ser adquirido na internet.

Assista:




Fonte: Globoesporte.com


"MCLAREN QUERIA PIQUET EM 88; FUI EU QUE SUGERI SENNA", REVELA PROST

Em entrevista a canal britânico, francês lembrou em detalhes os difíceis dois anos que passou como companheiro do brasileiro na McLaren

Leonardo Felix


30/10/2013

Ayrton Senna e Alain Prost, em 1988

No dia em que a conquistado primeiro título mundial de Ayrton Senna completou 25 anos, uma importante informação revelada por Alain Prost, em entrevista recente ao canal britânico “Sky Sports”, trouxe à tona a ideia de que a maior rivalidade da história da F1, iniciada justamente na disputa pelo título daquele lendário campeonato de 1988, poderia nunca ter existido. Ou, pelo menos, ter ocorrido de uma forma totalmente diferente.
Durante um quadro de longas entrevistas da rede, chamado “F1 Legends”, o tetracampeão francês declarou que o brasileiro não era a primeira opção da McLaren para aquele ano. Segundo ele, o time inglês estava de olho era em seu compatriota e então bicampeão Nelson Piquet, que à época lutava pelo tri contra Nigel Mansell na Williams.
Prost garantiu ter atuado decisivamente para que a equipe desistisse de Piquet e voltasse suas atenções a Senna, pois, em sua visão, o jovem da Lotus seria uma melhor aposta para o futuro. “Eles queriam Nelson. E Nelson era um bom amigo, sempre fomos próximos, enquanto eu mal conhecia Ayrton. Mas eu falei: ‘Por que Nelson? Se vocês querem uma equipe forte, peguem o melhor e mais jovem para o futuro: peguem Ayrton’. Todos olharam para mim e perguntaram por que eu queria Ayrton. E eu disse: ‘É pelo interesse do time’”. relatou.

“Para mim, seria mais fácil escolher Nelson, mas eu não vi nenhum problema [em ter Senna como companheiro]. Você sempre precisa tomar decisões que sejam favoráveis ao interesse da equipe. A McLaren era minha família, todos eram meus amigos. E eu nunca havia tido problema com companheiros antes. Sem Ayrton [na equipe], eu poderia ter conquistado talvez mais dois ou três campeonatos, é verdade, e minha vida poderia ter sido um pouco diferente, mas [eu só cheguei a me arrepender] na época, não agora. Pelo lado esportivo, humano, subimos a um nível diferente”, seguiu.

O resto da história, todos sabemos: a negociação envolveu a  chegada da Honda e, juntos, escuderia, fornecedora de motores e pilotos formaram aquela que talvez tenha sido a esquadra mais forte e explosiva da história. Dominantes nas duas campanhas em que atuaram na mesma garagem, os dois arquirrivais acumularam um título cada, muitas polêmicas e uma inimizade que duraria até o fim de 93.

Embora a situação só tenha tomado proporções epopeicas em 1989, já no ano anterior havia sinais de faísca em uma relação que sempre esteve na limiar entre o civilizado e a guerra sem limites éticos. “Me lembro [do GP] de Portugal, em que [um acidente] foi muito próximo [após tomar uma espremida de Senna na reta principal. Assista ao vídeo logo abaixo]. Vamos dizer que foi no limite”, avaliou.



Outra preocupação de Prost naquele período era quanto a um possível favorecimento da montadora japonesa ao seu companheiro. Embora nunca tenha tido certeza disso, o francês tinha sérias razões para suspeitar e, por isso, aquele cenário acabou sendo prejudicial para o seu psicológico. Consequentemente, afetou também seu desempenho em pista a partir do ano seguinte.

“Em novembro [de 88], lembro de ter tido uma estranha conversa com o presidente da Honda em um jantar, porque eu disse que sentia que a Honda estava favorecendo Ayrton. Ele me respondeu: ‘Eu sei, eu sei. Temos uma nova geração de engenheiros que gostam de Ayrton’. Eu questionei: ‘Há uma forma de mudar isso? Para mim, é muito difícil’, e fiquei bastante confiante após essa conversa”, contou.

“Mas aí veio 89 e foi um absoluto desastre. Para mim, 89 foi muito, muito pior. A parte psicológica é muito importante no desempenho de um piloto, eu diria que corresponde a uns 80%. Se você sente que tem algum tipo de vantagem ou privilégio [para seu companheiro, fica abalado]. Eu me lembro quando chegavam os motores e sempre havia alguns reservados para o Ayrton. Eu ficava: ‘Gente, o que é isso? Ele recebe motores melhores ou é tudo igual? Eu não sei!’. Você não quer ver isso acontecendo, quer receber tratamento igual. É tudo psicológico. Houve uma grande diferença entre 88 e 89 e eu nunca entendi o porquê”, continuou.

A gota d’água veio no GP de San Marino de 89, quando Senna ignorou um acordo entre ambos e o ultrapassou na curva Tosa, logo após a relargada da prova, interrompida em sua primeira saída por conta de um grave acidente de Gerhard Berger na Tamburello. De acordo com o tetracampeão, o brasileiro defendeu que o combinado “não valia” em caso de uma segunda largada, e chegou a chorar após enfim reconhecer seu erro, durante uma reunião entre os dois e o chefão da equipe, Ron Dennis.


Ultrapassagem de Senna sobre Prost no GP de San Marino de 89 mudaria os rumos da história da F1


“Fomos para um teste depois da corrida e foi ali que começou o problema de verdade. Estávamos em um ônibus e iniciamos a discussão. Apenas Ron falou e ele disse: ‘O que houve? Vocês tinham um acordo’, no que Senna respondeu: ‘O acordo só valia para a primeira largada, não para a segunda. E outra: eu não fiz nada, foi Alain que me passou’. Na hora eu falei: ‘Ayrton, havia sete milhões de pessoas assistindo àquela corrida…’. Demorou 20 minutos até que ele aceitasse [o erro], e aí ele começou a chorar…”, narrou.

“O meu erro foi contar essa história a um jornalista francês e pedir que ele não publicasse, mas ele colocou no jornal e Ayrton ficou tão bravo por aquilo ter sido divulgado, que nunca mais quis discutir essa história”, acresceu.

Imerso em uma ambiência de total animosidade, Prost resolveu deixar a McLaren ainda em meados de 89, mesmo com uma proposta de renovação já em andamento e sem ter qualquer contato com outro time do grid. “Em julho [de 89], eu disse a Ron que iria parar e que iria anunciar minha saída da McLaren no GP da França. Eles queriam renovar comigo naquela época, um contrato de mais um ou dois anos. E eu anunciei minha saída sem ter qualquer contato com outra equipe”, externou.

“É claro que Ferrari e Williams vieram me procurar rapidamente depois disso, e eu fechei com a Ferrari talvez duas ou três semanas depois. Mas aí, depois disso, a relação [com a McLaren] ficou muito difícil… Monza [GP da Itália] foi terrível. Eu tinha o meu carro e quatro mecânicos trabalhando comigo, enquanto havia dois carros e umas 40 pessoas junto com ele. Isso foi difícil de aceitar”, rememorou.

O ápice da história foi vivido no GP do Japão, em Suzuka, quando Prost precisava evitar uma vitória de Senna para ser campeão com uma etapa de antecipação. Na 47ª de um total de 53 voltas, o paulistano fez uma ousada tentativa de ultrapassagem na última chicane e os dois bateram, em acidente que, para muitos, foi ocasionado propositalmente pelo francês.

Senna e Prost batem na chicane de Suzuka, no GP do Japão de 1989

Prost, no entanto, voltou a defender que o máximo de sua ação foi “não abrir as portas” para a ultrapassagem do rival. “Ele estava tão atrás que, quando eu olhei no espelho pela primeira vez, [nem me preocupei, porque] ele estava muito atrás. De repente, eu o vi do meu lado e não acreditei que ele estava lá. Obviamente, não mudei [o traçado], fazendo exatamente aquilo que falei que ia fazer. Mas fiquei muito decepcionado e sabe por quê? Porque eu não venci, e eu poderia ter vencido facilmente”, disse.

Para o segundo maior vencedor da história da categoria, a teoria de que Senna só foi desclassificado daquela etapa por atuação direta sua junto ao chefão da FISA, Jean-Marie Balestre, também não passou de algo plantado na cabeça do brasileiro.

“Quando você vive uma briga como essa, muita gente em volta começa a te colocar coisas estúpidas na cabeça. Isso não ocorria muito comigo, porque eu tinha poucas pessoas ao meu redor, mas Ayrton era rodeado por muita gente. E ele era extremamente forte em alguns aspectos, mas também muito fraco no que diz respeito a ser influenciado pelo que as pessoas diziam, então a situação chegou a um ponto fora de controle”, argumentou.

O troco do futuro tricampeão veio em 1990, no mesmo palco nipônico. Assim como Prost no ano anterior, Ayrton jamais admitiu oficialmente ter colidido de propósito, alegando que já estava lado a lado com a Ferrari #1 no momento do choque. Não é o que Alain pensa a respeito: “Para fazer o que ele fez, era preciso manter o pé embaixo, e fazer aquilo [por dentro, em uma largada] é algo que não passa pela cabeça de um piloto. Eu queria ter visto a telemetria do engenheiro dele, porque todos sabiam o que tinha acontecido”, opinou.


Senna atinge Prost no GP do Japão de 1990

No entanto, os dois nunca chegaram a conversar para tentar esclarecer o que, de fato, ambos fizeram naqueles dois polêmicos incidentes que marcaram para sempre suas vidas e a própria F1. “Não, nunca. Nós conversamos sobre muitas coisas em 1993, sobre diferentes assuntos, mas nunca mais tocamos nesse ponto”, assegurou Prost.


Mais um assalto deste tremendo duelo foi vivido em 93, quando Prost assinou com a Williams e vetou a chegada de Senna à equipe. Fatigado da árdua batalha que vivera com seu então inimigo na McLaren, o francês admitiu que aquela foi sua única exigência nas negociações com Frank Williams, ainda em 92. Depois, por pressões do próprio chefe e da Renault, ele teve de ceder em meados de 93 e preferiu se aposentar de vez ao fim da temporada, mesmo vinculado à escuderia até o fim de 94.

“Eu nunca exigi ser o primeiro piloto ou ter qualquer vantagem em meus contratos. Quando assinei com Frank, em novembro ou dezembro do ano anterior, disse que queria disputar contra Ayrton, sem problemas, mas não mais no mesmo carro, na mesma equipe. Não queria fazer todo o trabalho, todo o desenvolvimento e aí ele chegar e só colher os resultados. E ele respondeu que tudo bem. O contrato era de dois anos”, lembrou.

“E aí, mais ou menos em julho, ele me procurou e tentou me explicar que havia uma pressão da Renault pela contratação de Ayrton. Eu argumentei: ‘Temos um contrato e você sabe o porquê. Para mim, sem chances, não dá para aceitar’. Mas a pressão foi só crescendo e crescendo, até ele me ligar e oferecer a rescisão, que eu aceitei sem nenhum problema. Eu não fiquei tão contente, mas pelo menos fiquei feliz de ter encerrado aquilo.”

 Após mais uma batalha entre ambos, dessa vez pela conquista de uma vaga na Williams, Senna e Prost enfim iniciam tempos de paz no pódio do GP da Austrália de 93

Passada a fase “beligerante”, vieram as pazes, com o memorável gesto em Adelaide, que viria a ser a última presença de Prost e Senna em uma cerimônia de premiação. “Quando chegamos ao pódio Austrália, eu não queria pedir nada. Mas foi só subir ao pódio junto com ele e tudo mudou completamente. A entrevista coletiva foi inacreditável, ele me ligou dois dias depois e começou a me contar coisas extremamente pessoais, que não se conta a ninguém”, declarou.

“É difícil falar que viramos amigos, mas com certeza ficamos muito mais próximos e [a relação] se tornou algo bem diferente do que era antes. Para todos, a rivalidade contra os adversários é sempre algo muito importante na F1, e ele me confessava repetidas vezes: ‘Alain, eu não tenho motivação para competir contra esses caras. Por favor, volte’.”

Poucos meses depois, naquele fatídico 1º de maio, Senna morreria em um acidente na Tamburello. Na cabeça de Prost, ainda restava um último gesto para que as diferenças ficassem de vez no passado. “Eu liguei para Jean-Luc Legardère, ex-presidente da Matra, que tinha uma esposa brasileira, e perguntei o que ela achava da ideia de eu ir ao funeral, se seria bom ou não. E ela disse que eu deveria ir. Eu não estava muito confiante, mas queria mesmo fazer aquilo e foi muito, muito bom para a minha vida, porque foi quando deixei tudo para trás, encerrei todos os desentendimentos e foi muito emocionante”, completou.

Íntegra

Confira a entrevista completa de Alain Prost (em inglês) no vídeo abaixo. Nela, o tetracampeão conta histórias interessantíssimas de sua carreira, como quando negou uma proposta da McLaren para estrear no GP do Leste dos Estados Unidos de 79, em Watkins Glen, porque “não conhecia a pista e nem o carro”, e que achou que aquela decisão iria colocar fim às suas chances de estrear na categoria.

Também explica sua conturbada passagem pela Renault, entre 81 e 83, afirmando que “tinha mais facilidade para trabalhar com o estilo pragmático dos anglo-saxões”, e que teve de se mudar da França por causa da briga interna com René Arnoux, que não quis ceder posição a ele no GP da França de 82. “Queimaram dois carros meus. Foi a pior situação da minha vida e eu nunca entendi por que as coisas estavam assim”.


Apesar da rivalidade, Prost diz ter vivido os melhores anos da carreira ao lado de Lauda na McLaren

Ele ainda classificou seus primeiros três anos de McLaren, junto com Niki Lauda e Keke Rosberg, como os melhores de sua carreira, no que tange ao ambiente da equipe. “Eu era um grande fã de Niki e confiava muito no que ele fazia, porque ele era um piloto com estilo praticamente igual ao meu. Já Keke era muito próximo a mim e éramos bons amigos”, recupera.


Sobre o período de Ferrari, Prost defende que nunca exigiu ser primeiro piloto de Nigel Mansell em 90 (algo contra o qual o inglês reclama até hoje), e que foi a própria postura do “Leão” que o deixou livre para comandar o desenvolvimento da escuderia naquela temporada. “Eu e Nigel éramos amigos antes de eu chegar à Ferrari e o que houve foi uma espécie de mal entendido. Ele só apareceu em um ou dois briefings durante todo o ano, não gostava de ir às reuniões. Preferia ir jogar golfe, então me deixou atuar como um primeiro piloto, mesmo eu não tendo contrato de primeiro piloto”, garante.

Por fim, ele faz um interessante comentário a respeito do FW15C, modelo com o qual obteve seu quarto título, em 1993, de maneira absolutamente dominante. “Era aquele tipo de carro com o qual não dava para competir com os outros, porque era muito avançado tecnologicamente, mas não foi o meu favorito em termos de trabalho [no desenvolvimento]. Eu gosto de trabalhar com os engenheiros no acerto e não podia fazer isso com esse carro, porque era tudo computadorizado. Portanto, eu não ‘sentia’ o carro da forma que gostava e foi uma temporada estranha”, diz.

Assista aqui:



FONTE

Tazio

http://tazio.uol.com.br/f1/mclaren-queria-piquet-em-88-fui-eu-quem-sugeriu-senna-revela-prost










No dia 30/10/1988, Ayrton Senna conquistava o primeiro Mundial da carreira

Senna comemora com Boutsen o primeiro título mundial



Brasileiro venceu o GP de Suzuka e se sagrou campeão pela primeira vez em 1988. Ayrton ainda conquistou mais dois títulos mundiais, em 1990 e 1991

iG São Paulo | 


30/10/2013


No dia 30/10/1988, Ayrton Senna cruzou a linha de chegada do Grande Prêmio do Japão na primeira colocação e escreveu de uma vez por todas seu nome na história do automobilismo ao ser campeão mundial pela primeira vez.
A temporada de 88 era a primeira de Senna na McLaren, que buscou o brasileiro após ele ter se destacado nos últimos três anos com a Lotus. Logo em seu ano de estreia na categoria, ele desbancou o parceiro Alain Prost em um dos melhores duelos de pilotos já existentes na categoria, que só foi possível graças ao evidente domínio da escuderia na época.
Um dos maiores pilotos de todos os tempos, Senna conquistou seu primeiro título após uma vitória heroica. Devido à superioridade da McLaren no ano, somente a dupla da montadora chegou a Suzuka com chances de conquistar o título da temporada. Após levar a melhor e garantir a pole, o brasileiro viu as chances do tão sonhado título diminuírem após ficar alguns segundos parado no momento da largada, o que o fez perder a vantagem e fazer a primeira curva apenas em 14º.
Aproveitando-se da situação, Prost logo assumiu a ponta, mas viu Ayrton com uma atuação surpreendente diminuir a diferença a cada volta. Muito bem na prova, o brasileiro recuperou a liderança na 7ª volta e, mantendo o bom desempenho, disparou na frente para cruzar a linha de chegada 13 segundos antes do companheiro.
Com a vitória, Senna repetiu os feitos de Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet e se tornou o terceiro brasileiro a conquistar um título mundial da Fórmula 1. Ainda formando a parceria de sucesso com a McLaren, ele conquistou o bicampeonato em 1990 e o tri em 1991. Desde aquele ano, o Brasil nunca mais teve um representante campeão da principal categoria do automobilismo mundial.

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FONTE
IG ESPORTE
http://esporte.ig.com.br/automobilismo/2013-10-30/ha-25-anos-ayrton-senna-conquistava-o-primeiro-mundial-da-carreira.html0/

A f1 lembra uma das suas principais lendas: Ayrton Senna

TRADUÇÃO LIVRE DO ESPANHOL



2013/10/30 | 03:46 | da f1 lembra uma das suas principais lendas
Foi neste dia , em 1988 , no Grand Prix de Suzuka . Depois de ficar no começo, recuperou 13 posições e ficou com a corrida, relegando o grande Alain Prost .
Por: Juan Manuel Dança

Seu nome ficou gravado na memória de todos os amantes ( e não tanto ) do automobilismo : Ayrton Senna da Silva. Apenas Senna. O homem que se tornou lenda abruptamente , e para muitos foi o melhor piloto da história da Fórmula 1.
Sua vida foi extinto para sempre a 01 de maio de 1994 , quando seus Williams bateu a toda velocidade contra os muros de arrimo na curva Tamburello durante o GP de San Marino , em um acidente que foi apenas o fim de uma história conto, mas o início de um mito intemporal ...
Essa lenda encontrou o seu primeiro grande sucesso exatamente 25 anos atrás : em 01 de novembro de 1988 no Grande Prêmio de Suzuka (Japão) Senna ganhou seu primeiro título mundial. Uma conquista que , em seguida, repetida em outras duas ocasiões (1990-1991) , sempre a bordo de um McLaren.
Suzuka foi palco da penúltima data do calendário 88 . Em sua primeira temporada na McLaren , Ayrton Senna tinha roubado os holofotes que teve o seu parceiro , o francês Alain Prost , que era o piloto número 1 da equipe britânica.
A luta não poderia ser mais convincente. Senna tinha vindo para o Japão lidera o campeonato com 75 pontos , três a mais que o segundo : Prost . Para ser campeão , em sistema de eliminação que existia naquela época, o francês, que veio como um bicampeão do mundo ( foi coroado 1985/1986/1989/1993 ), teve de ganhar no Japão e no fechamento GP na Austrália.
No dia 30 de outubro, que um quarto de século atrás , o circuito japonês coberto por um céu amanheceu nublado com uma boa chance de chuva, uma condição na qual o piloto brasileiro levou como poucos .
Senna começou a partir do primeiro lugar, o que ele fez ao lado de Prost . Um condimento digno para um grande filme, mas faltou mais drama. Uma vez que o sinal ficou verde , a McLaren brasileiro foi preso, Senna ergueu os braços em relevo , mas ele poderia ligar o carro , graças à queda que existe na reta principal de Suzuka . Confrontado com esta contingência inesperada , Prost e Senna picado dica foi adiada para o dia 14. Mas Ayrton estava determinado a mostrar toda a sua classe para atingir o objectivo.
Na segunda rodada se recuperou de seis posições , e pela quarta volta ultrapassou Riccardo Patrese , Thierry Boutsen , Alessandro Nannini e Michele Alboreto para ficar em quarto lugar no âmbito de um tratamento magistral .
Como esperado, a chuva mostrou na volta 14. Duas voltas depois, italiano Ivan Capelli roubou a liderança de Prost, que teve problemas em sua caixa de câmbio , embora francês recuperou a liderança logo depois. Capelli abandonou problemas elétricos e deixou em aberto tudo em um duelo entre os homens da McLaren .
A pista estava muito difícil por causa da chuva que tinha caído , mas Senna não se importava. O brasileiro rapidamente descontado a diferença com o seu parceiro até a volta 27 , veio o desfecho ponteiros duo encontrou um trio de carros atrás , um impetuoso Ayrton ficou dentro e Prost forçado a demitir-se da ponta e do campeonato .

A partir desse momento Senna ficou preso na grande história da Fórmula 1. Quis o destino que Ayrton deixar de ser um dos maiores para se tornar uma lenda, que começou a montagem mesmo que há 25 anos, quando ele conseguiu a proeza no Japão.

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El Gráfico Diario

La f 1 recuerda a una de sus máximas leyendas: Ayrton Senna



30.10.2013 | 03:46 | la f 1 recuerda a una de sus máximas leyendas
Fue un día como hoy de 1988, en el Gran Premio de Suzuka. Después de quedarse en la largada, recuperó 13 posiciones y se quedó con la carrera, relegando al gran Alain Prost.
Por: Juan Manuel Danza

Su nombre y apellido quedaron grabados a fuego en la memoria de todos los amantes (y no tanto) del automovilismo: Ayrton Senna da Silva. Simplemente Senna. Aquel hombre que se transformó en leyenda de manera abrupta, y que para muchos fue el mejor piloto de la historia de la Fórmula 1.
Su vida se apagó para siempre el 1 de mayo de 1994 cuando su Williams se estrelló a toda velocidad contra los muros de contención en la curva de Tamburello, durante el Gran Premio de San Marino, en un accidente que fue sólo el final de un cuento de hadas, pero el principio de un mito sin tiempo...
Esa leyenda encontró su primer gran logro hace exactamente 25 años: el 1 de noviembre  de 1988 en el Gran Premio de Suzuka (Japón) Senna consiguió su primer título mundial. Un logro que luego repitió en otras dos oportunidades (1990-1991), siempre a bordo de un McLaren.
Suzuka fue el escenario de la penúltima fecha del calendario 88. En su primera temporada en el equipo McLaren, Ayrton Senna le había robado el protagonismo que tenía su compañero, el francés Alain Prost, quien era el piloto número 1 en el equipo británico.
La lucha no podía ser más atrapante. Senna había llegado a Japón como líder del campeonato con 75 unidades, tres más que su escolta: Prost. Para ser campeón, en virtud del sistema de descarte que existía en esa época, el piloto francés, que llegaba como bicampeón del mundo (se coronó en 1985/1986/1989/1993), debía ganar en Japón y también en el GP de cierre, en Australia.
En aquel 30 de octubre de hace un cuarto de siglo, el circuito japonés amaneció tapado por un cielo nublado y con muchas probabilidades de lluvia, una condición en la que el piloto brasileño manejaba como pocos.
Senna partía desde el primer lugar, a su lado lo hacía Prost. Un condimento digno para una gran película, aunque faltaba más dramatismo. Una vez que el semáforo se puso en verde, el McLaren del brasileño se quedó detenido, Senna levantó los brazos en señal de auxilio, pero pudo arrancar el auto gracias al declive que existe en la recta principal de Suzuka. Ante esa inesperada contingencia, Prost picó en punta y Senna se retrasó hasta el 14º lugar. Pero Ayrton estaba decidido a mostrar toda su clase para conseguir el objetivo.
En la segunda vuelta había recuperado hasta seis posiciones, y ya en el cuarto giro superó a Riccardo Patrese, Thierry Boutsen, Alessandro Nannini y a Michele Alboreto para colocarse en la cuarta posición bajo un manejo magistral.
Como se esperaba, la lluvia se hizo presente en la vuelta 14. Dos giros después, el italiano Ivan Capelli le robó la punta a Prost, quien empezó a tener problemas en su caja de cambios, aunque el francés recuperó el liderazgo poco después. Capelli abandonó por problemas eléctricos y dejó abierto todo en un mano a mano entre los hombres de McLaren.
La pista estaba realmente complicada debido a la lluvia que había caído, pero a Senna no le importaba. El brasileño descontó rápidamente la diferencia con su compañero hasta que en la vuelta 27 llegó el desenlace: el dúo de punteros se encontró con un trío de coches rezagados, un impetuoso Ayrton se metió por dentro y obligó a Prost a resignar la punta y el campeonato.
A partir de ese instante Senna se metió de lleno en la historia grande de la Fórmula 1. El destino quiso que Ayrton deje de ser uno de los más grandes para transformarse en leyenda, aquella misma que empezó a acrecentarse hace 25 años, cuando logró la hazaña en Japón.

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El Gráfico Diario