terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Viviane Senna Não Cuida e Não se Preocupa Com a Memória e o Legado do Irmão

Cabe a mãe D. Neyde Senna já de idade cuidar de todo o acervo pessoal do filho.

Foto: Carillo Pastore / Euro RSCG



LEIA:

A Falta de Um Memorial Ayrton Senna

Se nós estivéssemos nos Estados Unidos já haveria um memorial, com uma estátua enorme, contando a vida dele. Essas coisas são muito comuns em todo o mundo. Por isso, os estrangeiros que vêm à TAS perguntam onde podem ver as coisas pessoais dele, os troféus, etc.

Não entendo por que aqui não tem um Memorial Ayrton Senna. Um Memorial onde o povo ... que ainda o adora pudesse ver os seus objetos ... pudesse ver vídeos dele... ouvir entrevistas com as pessoas que ajudaram o Ayrton a ser o que ele foi ... como o  Tchê, que é a pessoa fora da família que mais sabe da vida do Ayrton entre os seus 13 e 20 anos ou o Professor N uno Cobra - foi ele quem mudou a cabeça do Ayrton quanto à preparação física.

Eu já não consigo mais explicar para os turistas japoneses (alguns deles vêm ao Brasil todo ano, desde 1994) que o Memorial ainda não foi feito, mas em breve...
Na verdade, intenção não falta por parte da família do Ayrton. A D. Neyde, 
mãe do Senna, se dedicou como ninguém para colocar em ordem a história sobre o seu filho. Poucos sabem, mas o acervo sobre a trajetória do Ayrton - que inclui fotos, medalhas, garrafas de champanhe, fitas de vídeo, livros e matérias de jornais e revistas – só foi organizado após o seu falecimento. A correria do dia-a-dia, a falta de tempo e de pessoal para cuidar deste importante "tesouro" foram fundamentais para que tudo fosse virando urna verdadeira bagunça, o que custou muitas e muitas horas da dedicada D. Neyde para voltar a ser hoje um respeitável memorial, muito bem guardado por sinal.
Eu mesmo fui testemunha de vários convites de vereadores e outros aventureiros, que se prontificaram a construir um Memorial Ayrton Senna. Por coincidência, todos queriam construção em Interlagos, no Autódromo José Carlos Pace, que, diga-se de passagem, é um deserto após as corridas tradicionais.

Não foi por outro motivo, que o Thamas Rohonyi pediu-me, encarecidamente, que guardasse na sede da TAS três placas de bronze - uma em homenagem ao José Carlos Pace, outra ao Ayrton Senna e a terceira para todos os pilotos brasileiros que já correram na F1 - que só "visitam" o autódromo durante o GP Brasil de F1. Assim que o "circo" vai embora, as placas são recolhidas, por medida de segurança. Evidentemente que a família do Ayrton (leia-se Senhor Milton e D. Neyde) jamais irá permitir que um material tão rico e importante fosse entregue ao Poder Público que a bem da verdade não cuida de nada, a começar pela educação, saúde, limpeza urbana e segurança.

Na inauguração de uma agência da Caixa Econômica Federal em Interlagos (N. do A. - 17 de Dezembro de 1998) com o nome de Ayrton Senna, Celso Lemos nos diria que este projeto do Memorial Ayrton Senna há muito que vem sendo cogitado: - Ainda o Ayrton estava vivo, pouco depois de eu entrar para a empresa, em Outubro de 1993, e eu já vinha lhe falando nisso. Sem pensar - Deus me livre - num memorial póstumo, mas em algo em que se podia ganhar dinheiro.Já tivemos terrenos doados pela Prefeitura, dezenas de arquitetos oferecendo-se para jazer o projeto gratuitamente. No entanto, achamos que, primeiro, não nos devemos vincular ao poder político; depois, tudo tem de ser feito com tempo, no tempo certo, com toda a cautela.
A D. Neyde já está a tratar de reunir todas as coisas do Ayrton e inserindo em computador todos os dados. Vai ter de ser um projeto muito especial. Não se pode fazer as coisas de qualquer modo.


FONTE PESQUISADA 

SANTOS, Francisco. Ayrton Senna Saudade. Edição Brasileira. São Paulo: EDIPROMO, 1999.

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MUSEU SENNA – UM SONHO POR CONCRETIZAR.

Bem, não é disso, dessa enorme e fedorenta sujeira que vos escrevo hoje. É de outra, sobre a qual já escrevi, e que escandaliza muitos milhares, milhões de fãs de Ayrton Senna – depois de quase 20 anos do tanta, tanta gente que tinha no Ayrton uma luz de esperança, de orgulho, uma alegria nas suas vidas muitas vezes desgraçadas, que via nele um símbolo, um herói; depois de tanto tempo de orfandade de Ayrton, continuam sem saber por que motivo ainda não têm um museu do símbolo da sua esperança e de motivo de alegria?
Por que motivo a TAS-Torcida Ayrton Senna, que continua a ser levada a custas penas pelo meu amigo Adilson Carvalho de Almeida, merece, como sempre, a indiferença da Fundação Ayrton Senna, e tem como amparo apenas o Patriarca de família, o Sr Milton, pai de Ayrton, e o desdém da “todo poderosa” Viviane Senna da Silva Lalli, irmã de Ayrton, que só no ano passado confessou publicamente numa entrevista à TV Record que a ideia do seu irmão não era exatamente fazer uma fundação com o seu nome, mas fazer uma série de ações beneficentes, como ele sempre fez de modo sigiloso. Aliás não seria pensável que fosse de outra forma, já que Ayrton sempre se opôs a qualquer divulgação ou publicidade aos seus atos beneméritos nos últimos anos da sua vida. Ele sempre quis manter o anonimato das suas doações. Algo muito diferente do que a psicóloga, Dra. Viviane tem vindo a fazer nos últimos 18 anos.
Mais uma vez me questiono: já que Viviane – que, sem dúvida, tem o grande mérito de ter fundado e mantido florescente o Instituto Ayrton Senna, com obras de grande valor social – sobretudo para crianças – a que sempre faz questão de associar o nome de Ayrton e o seu – por que motivo até agora não proporcionou ao povo brasileiro – e não só – o Museu Ayrton Senna, para o qual o Município de São Paulo já teria doado um terreno?
Não foi certamente a pífia exposição (embora tecnologicamente muito moderna e interessante) que organizou há dois anos num canto da Estação de Metro da Sé, em São Paulo, que pode satisfazer o povo, e muito menos esteve à altura de Ayrton, seja em dimensão seja em forma seja ainda pela falta de perenidade que ele merece.
Não será certamente por falta de fundos que esse museu ainda não foi erguido pois não faltarão apoios pera o erguer e manter. Está Viviane à espera do quê?
Lamentável. Como seria uma justa homenagem a Ayrton que no próximo dia 1 de maio, o povo, sobretudo o brasileiro, pudesse ter o seu museu, como tem no edifício do Estádio do Pacaembu, em São Paulo, um excelente Museu do Futebol, onde pode recordar os seus ídolos, como Domingos da Guia, Bellini, Nilton e Djalma Santos, Pelé, Garrincha, Vává, Zico, Ronaldo e tantos outros.


Assista o vídeo mencionado por Francisco Santos onde Viviane Senna confessou publicamente numa entrevista à TV que a ideia do seu irmão não era exatamente fazer uma fundação com o seu nome:



FONTE PESQUISADA

SANTOS, Francisco. Museu Senna – um sonho por concretizar. Disponível em: <http://sportsandlifebyfranciscosantos.blogspot.com.br/>. Acesso em: 04 de janeiro 2014.

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É... parece que Viviane Senna só liga pra o dinheiro do Ayrton, o prestígio e aparecer na globo como ela mesma disse ao ser questionada porque Ayrton não recebia homenagens como merece e ela respondeu que era culpa da Globo, pois eles estavam cobrando para Senna aparecer nos programas sobre esportes. Tá bom pra vocês? Ela está esperando pela Globo para prestar homenagens ao irmão.

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