sexta-feira, 22 de maio de 2015

Pai de Ayrton Senna Com Orgulho de Fazenda Onde Exercia Trabalho Escravo


Muito Cínico e Dissimulado (me desculpem mais é a verdade), Milton da Silva, o pai de Ayrton Senna, fala orgulhoso em livro sobre sua fazenda onde praticava trabalho escravo

Nada sobre essa família Senna me choca mais. Olhem também o que fizeram com a mulher do filho, Adriane Galisteu, depois que ele morreu, a desamparam, fugindo da responsabilidade deles. E esses pobres  e humildes trabalhadores que a família fez deles escravos se aproveitando de gente necessitada. Seu Milton no livro ainda dá o depoimento que ele passava com seus capangas de caminhão pela região da Bahia, onde se situa a fazenda, para pegar os trabalhadores. Ele conta que por exemplo: Ele precisava de 20 trabalhadores, subia 80, e depois era um custo para retirar todos eles da caçamba do caminhão (ou seja ele mandava os capangas retira-los a força). Ainda muito cínico e dissimulado diz que ajudava a combater o êxodo desses trabalhadores para São Paulo, ajudando-os (daquela forma que tem no processo de trabalho escravo movido contra ele).

Trecho abaixo é retirado do livro “Ayrton Senna Saudade” do jornalista Francisco Santos

Atualmente seu xodó (do Pai de Ayrton) é a fazenda da Bahia, onde tem plantado com novas tecnologias e tem usufruído bons resultados com isso, como me contou com grande e natural orgulho:

– Plantamos café em regime concentrado, com irrigação de pivot, e já colhemos 107 sacas por hectare. E, vamos plantar mais café pois vai dar mais. Estamos plantamos algodão. De pessoal temos agora 150 pessoas, mas tem épocas que chega a 300. É bom para a região pois todas essas fazendas que estão florescendo por lá estão empregando muita gente, evitando que venham para S. Paulo e outras cidades do sul aumentando mais os problemas sociais. Por vezes até me dava dó: íamos de caminhão a uns 150 km buscar trabalhadores e subiam na caçamba uns 80 homens, quando só precisávamos de uns 20. E, o problema para tirarmos os outros de cima do caminhão. Era de doer... 


E essa não foi a única vez que o pai de Ayrton Senna demostrou em público todo seu orgulho da fazenda onde fazia pratica de trabalho escravo




FONTE PESQUISADA

SANTOS, Francisco. Ayrton Senna Saudade. Edição Brasileira. São Paulo: EDIPROMO, 1999.

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